Roubaram o seu nome aos Mão Morta, o groove do baixo aos Sleep, o fuzz da guitarra ao Hendrix e a bateria em modo locomotiva aos Earthless. Tal como os Sex Pistols, com o que roubaram, fizeram algo novo e próprio; não uma carrinha punk, mas uma nave espacial stoner com duas velocidades apenas – a de órbita e a de escape, propulsionando-nos para o vácuo sideral onde um riff esticado à eternidade parece durar apenas o suficiente para induzir o transe. Donos daquele que é, provavelmente, o mais fascinante psych rock com fonte nacional, o coletivo surge do efervescente movimento de novas bandas saída de Barcelos dos finais de 90. Hoje, com sete discos editados e uma mão cheia das mais relevantes colaborações (de Peter Brötzmann a Steve Mackay dos Stooges, de Jonathan Saldanha, a Isaiah Mitchell dos Earthless), são considerados um dos expoentes do psicadelismo nacional.








